Pular para o conteúdo principal

Medicamentos - Como devemos usa-los

Resultado de imagem para uso de medicamentos

Alguns cuidados para a administração das principais formas que de cada medicamento que você usa no seu dia a dia. É importante ter este conhecimento para melhor uso de cada fármaco que é adquirido ou que seja prescrito pelo médico durante uma consulta.

Certos medicamentos têm orientações especiais no que diz respeito a administração o que requer até mesmo verificar ilustrações para melhor entendimento. Consultar as instruções que acompanham o fármaco é fundamental em algumas situações.

Particularidades quanto a forma de apresentação e uso de fármacos

Uso oral (pela boca) – Apresentação: Comprimidos, cápsulas ou drágeas.
Estes normalmente são ingeridos com um copo cheio de água, porém outros tipos de líquidos como sucos e refrigerantes devem ser usados se o laboratório fabricante assim indicar.
Quando for um medicamento sólido como comprimido, drágea ou cápsula, estes não deve ser aberto, partido (caso não contenha sulco), nem mastigado, somente se ocorrer uma indicação específica do fabricante.
Pó para solução ou suspensão oral devem ser preparados antes do uso. O pó não deve ser colocado diretamente na boca.
Fármacos de ação prolongada conhecidos também como retard, que possuem ação prolongada, não devem ser abertos, partidos ou mastigados, e normalmente não devem ser usados por crianças.
Comprimidos de uso sublingual devem ser apenas colocados embaixo da língua, fechar a boca e aguardar. Procurando sempre segurar a saliva na boca sem engolir, permanecendo assim até que o comprimido seja dissolvido totalmente.
Ainda com respeito aos comprimidos de uso sublingual, o gosto amargo indica que ele ainda não foi completamente absorvido, devendo permanecer na boca por mais algum tempo, e só depois engula a saliva e beba água.
É importante também, não chupar balas, fumar ou comer enquanto a medicação sublingual estiver sendo dissolvida.
Solução oral ou xaropes são apresentações líquidas que se apresentam prontas para uso do paciente. Sendo que a solução oral e o xarope não necessitam ser ser agitados antes de tomar. lembrando também que o xarope é uma solução oral que está concentrada em açúcar.
Já a suspensão oral, quando for deixada em repouso, poderemos perceber que ficam visíveis pequenas partículas misturadas no líquido e que podem se depositar no fundo do frasco.
No caso da suspensão ela pode vir pronta ou vir com instruções para preparação da mesma. Antes de tomar este tipo de medicamento o frasco deve ser bem agitado buscando que o líquido se misture com as partículas.
Spray para garganta: Abrir bem a boca e apertar o spray, procurando atingir toda a parede da garganta. Fechar a boca e procurar não engolir a saliva durante 1 ou 2 minutos. Só beber água após um bom tempo. Quanto mais a medicação permanecer em contato com a garganta, melhor será o seu efeito.
Uso nasal- Gotas nasais: A pessoa deve assoar o nariz e enxugá-lo com um lenço, antes de aplicar o medicamento. sentar e inclinar a cabeça para trás; colocar nas narinas o número de gotas indicado, procurando não encostar o aplicador dentro do nariz.
Permaneça com a cabeça inclinada para trás durante alguns segundos. voltar à posição normal, inspirando profundamente por 2 ou 3 vezes. lavar cuidadosamente o bico conta-gotas.
Spray Nasal: Deve assoar o nariz e enxugá-lo com um lenço, antes de aplicar o fármaco. manter a cabeça na posição vertical, sem incliná-la para trás. retirar a tampa do frasco e colocar o aplicador na narina procurando não encostá-lo nas paredes do nariz.
Apertar o spray, manter o dedo apertando o spray até retirar o frasco do nariz (para evitar que as bactérias e o muco do nariz penetrem eventualmente no frasco) e aspirar o ar pelo nariz. repetir o procedimento anterior pelo número de vezes indicado pelo profissional. repetir a operação na outra narina. após a aplicação, inspirar profundamente por 2 ou 3 vezes. tampar o frasco do produto.
É importante saber que as gotas nasais ou o spray são geralmente usados por 2 ou 3 dias. No caso de prescrição mais longa, não utilizar o conteúdo do mesmo frasco (gotas ou spray) por mais de 1 semana, pois as bactérias do nariz contaminam facilmente o produto; comprar nova embalagem. nunca utilizar medicação de outra pessoa, nem guardar sobras para uso posterior.

Veja agora as principais medidas para líquidos de uso oral

Normalmente, os produtos líquidos de uso oral vêm acompanhados de uma das seguintes medidas: Colher-de-chá: é uma medida igual a 5 mL (cinco mililitros). Colher -de-sopa: 15 ml, e colher-de-café: 2 ml.
Uma informação é importante neste caso, as colheres usadas no ambiente doméstico não devem ser utilizadas como medidas de medicamentos, pois possuem diversos tamanhos para as mesmas denominações.
Normalmente os laboratórios incluem em em seus fármacos os copos medidas, que geralmente vem com volume total de 10 ml e subdivisoes de volumes marcados. Outras vezes os fabricantes de medicamento colocam junto no produto pequenos copos com capacidade de 5, 7,5 e 15 ml.
Seringa dosadora, é normalmente uma seringa sem agulha, com marcações identificando o conteúdo em ml e pequenas frações de ml. Geralmente contam com uma pequena tampinha no bico.
Quanto a esta pequena tampa é importante ter um cuidado especial no caso de crianças, pois podem ser esquecidas de ser retiradas no momento que um adulto vai dar o medicamento e estas são lançadas sob pressão na garganta da criança, causando sufocamento.
Por isso, a pequena tampinha deve ser retirada imediatamente quando abrir a caixa do medicamento e depois não deve ser colocada novamente.
Além disso, vale lembrar que algumas dessas seringas são específicas para determinado medicamento, não servindo como medida para outro medicamento.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

EXAME DE FEZES, MATERIAL PODE SER GUARDADO E POR QUANTO TEMPO

Quando o médico solicita um  exame parasitológico de fezes – EPF , normalmente o paciente não consegue  colher a amostra  no próprio laboratório, geralmente tem mais facilidade para colher no seu lar, entretanto, dependendo do horário, o laboratório estará fechado, outras vezes não é possível levar o material no mesmo instante que fez a coleta, veja aqui o que pode ser feito nestes casos, e  se realmente pode guardar as fezes na geladeira e por quanto tempo para testes epf, cultura, rotavírus e sangue oculto . O teste EPF vai investigar se existe protozoários e  e/ou helmintos neste material biológico, conforme informamos, ao realizar o  exame de fezes, não necessita ficar jejum antes da coleta , o procedimento pode ser realizado em casa, mas algumas recomendações devem ser seguidas para que o resultado seja fidedigno. Como coletar amostra de fezes e conservar antes de levar ao laboratório A coleta da amostra de fezes pode ser realizada a qualquer momento do dia, se for possív

Quem tem implante dentário pode fazer Ressonância Magnética?

Uma dúvida comum no mundo dos diagnósticos por imagem é: quem tem implante dentário pode fazer Ressonância Magnética? Para as pessoas que estão pensando em fazer implantes dentários e ressonância magnética, pode ser melhor pensar sobre isso antes de passar por esses dois processos, um após o outro. Com base em pesquisas, pode haver algumas dificuldades relacionadas aos implantes dentários para pessoas que são obrigadas a fazer uma Ressonância Magnética. No entanto, isso não significa que passar por este procedimento médico não seja mais recomendado. É apenas sobre entender quaisquer riscos potenciais ou impactos biológicos da Ressonância Magnética para pessoas com implantes dentários. No próximos tópicos vamos explicar melhor a relação entre os dois procedimentos e entender se quem tem implante dentário pode fazer Ressonância Magnética ou se é melhor evitar. Imãs em implantes dentários No campo da odontologia, o uso de ímãs tornou-se bastante popular e funcional. P

DENTE DO SISO: EVIDÊNCIA DE UMA "ATROFIA" EVOLUTIVA?

Dentes do siso: evidência de uma “atrofia” evolutiva? Evolução ou uso inadequado? Um dos exemplos que os evolucionistas utilizam para fundamentar suas alegações é o fato de que temos problemas com os dentes do siso.  O  “dente do siso” é um termo popular para os nossos terceiros molares, que por vezes não se desenvolvem adequadamente.  Os terceiros molares são muitas vezes rotulados de “vestigiais” e tidos também como evidência para apoiar a suposta evolução humana a partir de um antepassado primata.[1-5]  Esse ponto de vista foi inicialmente proposto por Darwin, que concluiu:   “O molar posterior [dente do siso] foi tendendo a se tornar rudimentar nas raças humanas mais civilizadas. [...] Eles não cortam as gengivas até cerca do décimo sétimo ano, e eu tenho certeza de que eles são muito mais sujeitos à degradação, e são perdidos mais cedo do que outros dentes;   mas isso é negado por alguns dentistas eminentes.   Eles também são muito mais suscetíveis de variar, tanto na